Dúvidas Frequentes: Automação da Gestão de Fretes
A automação na gestão de fretes otimiza processos logísticos, reduzindo custos e melhorando a eficiência operacional das empresas.
Entenda os desafios e soluções na gestão de contratos de frete no Brasil, desde custos elevados até a necessidade de automação.
A gestão de contratos de frete no Brasil enfrenta desafios complexos que afetam diretamente os custos e a eficiência das operações logísticas. Entre os principais problemas estão:
Soluções como automação contratual, sistemas de gerenciamento de transporte (TMS) e métricas padronizadas ajudam a simplificar processos, reduzir custos e melhorar a visibilidade em tempo real. Com isso, empresas podem tomar decisões baseadas em dados e manter a competitividade no mercado logístico brasileiro.
Gerir contratos de frete no Brasil não é tarefa simples. As empresas enfrentam uma série de obstáculos que podem comprometer tanto a operação quanto os lucros. Desde questões regulatórias até a oscilação dos custos, é essencial adotar estratégias bem definidas para superar essas dificuldades. Vamos explorar os principais desafios que impactam essa gestão.
Cumprir as normas regulatórias é um dos maiores desafios na logística brasileira. Um exemplo claro é a Política Nacional de Pisos Mínimos de Frete (PNPM-TRC), instituída pela Lei nº 13.703/2018, que trouxe mais complexidade para o setor.
As penalidades para quem não segue as regras são pesadas. Contratar frete abaixo do preço mínimo pode resultar em multas que variam de R$ 550,00 a R$ 10.500,00. Já anúncios oferecendo frete abaixo do valor estipulado geram multas de R$ 4.975,00.
Em 2019, por exemplo, a ANTT multou diversas empresas por desrespeitarem os valores mínimos de frete, reforçando a necessidade de atenção às normas. Além disso, a agência pode ajustar os preços mínimos quando o custo médio do diesel S10 variar mais de 10%. É importante lembrar que o cálculo do frete mínimo não inclui despesas como pedágios, impostos e taxas, que precisam ser negociadas separadamente.
Negociar contratos vantajosos é especialmente complicado em um mercado tão volátil. Mudanças constantes nos custos e nas regulamentações podem rapidamente tornar os termos contratuais desatualizados.
Outro problema é o poder de barganha limitado das empresas contratantes, principalmente em períodos de alta demanda. Isso dificulta a obtenção de condições mais favoráveis. Além disso, a falta de padronização nos contratos entre diferentes fornecedores torna ainda mais difícil comparar propostas e identificar a melhor opção.
O impacto dos altos custos operacionais - como combustível e encargos trabalhistas - é significativo. O Brasil tem um dos combustíveis mais caros da América Latina, o que agrava os desafios nas negociações. Por isso, além de buscar condições contratuais melhores, é fundamental monitorar de perto os custos variáveis.
Mesmo após atender às exigências regulatórias e negociar contratos, a imprevisibilidade dos custos continua sendo um grande obstáculo. Os gastos logísticos no Brasil devem alcançar US$ 260,77 bilhões em 2029, com um crescimento anual estimado de 0,91% entre 2025 e 2029.
Flutuações no preço do diesel, pedágios e mudanças na demanda tornam os custos extremamente instáveis. Taxas negociadas com cuidado podem rapidamente perder relevância em um cenário tão volátil. Por exemplo, o crescimento do e-commerce no Brasil tem aumentado a demanda por entregas de última milha, pressionando ainda mais os preços. Só o estado de São Paulo representa cerca de 45% de todo o volume logístico do país, o que intensifica a competição por recursos nessa região.
A ausência de dados atualizados sobre o desempenho dos transportadores e o cumprimento dos contratos é outro desafio importante. Sem informações em tempo real, fica difícil identificar problemas antes que eles se agravem.
Contar com visibilidade em tempo real é essencial para tomar decisões rápidas e baseadas em dados. Sem isso, a gestão operacional sofre, e problemas como atrasos, falhas na integridade da carga e descumprimento de prazos podem comprometer a qualidade do serviço.
A dependência de processos manuais e do uso de documentos físicos cria ineficiências e aumenta as chances de erros. Contratos armazenados em diferentes sistemas ou arquivos dificultam o acesso rápido às informações necessárias para decisões importantes.
Além disso, a gestão manual torna quase impossível comparar contratos de maneira eficiente e analisar a cadeia logística como um todo. Isso resulta na perda de oportunidades para melhorar operações entre centros de distribuição, armazéns e rotas.
Outro ponto crítico é a demora em aprovações, renovações e alterações contratuais, que reduz a agilidade das operações. Sem alertas automáticos para vencimentos ou renovações, as empresas correm o risco de enfrentar interrupções inesperadas.
A automação e o uso de tecnologias digitais têm se mostrado indispensáveis para melhorar a eficiência e reduzir custos operacionais. Hoje, essas ferramentas não são apenas um diferencial, mas uma necessidade para as empresas que desejam permanecer competitivas no mercado logístico brasileiro.
Lidar com os desafios na gestão de contratos de frete exige estratégias práticas e o uso de tecnologias que ajudam a simplificar processos e reduzir custos. Ferramentas digitais estão se tornando indispensáveis para enfrentar questões como conformidade regulatória, controle financeiro e eliminação de tarefas manuais. Abaixo, exploramos como essas soluções podem transformar dificuldades em melhorias operacionais.
Automatizar processos contratuais tem revolucionado a gestão de frete. Plataformas como a Tecnovia permitem que etapas como criação de contratos e verificações de conformidade sejam feitas de forma automatizada, minimizando erros humanos.
A auditoria automatizada de frete é especialmente relevante, já que 15% das faturas de transportadoras apresentam erros. Isso significa que, em cada 100 faturas, 15 contêm inconsistências que podem gerar custos extras. Além disso, empresas de logística acabam pagando valores adicionais em até 80% das vezes, e a indústria perde cerca de US$ 700 milhões por ano devido a erros de faturamento. Ferramentas com tecnologia OCR e inteligência artificial conseguem identificar discrepâncias e sobretaxas com maior precisão, reduzindo desperdícios.
Outro benefício da automação é o auxílio no cumprimento das regulamentações brasileiras, ajudando a diminuir os riscos operacionais e garantindo mais segurança jurídica.
Ter uma visão centralizada dos custos é crucial para controlar as despesas de frete. Sistemas de rastreamento centralizados proporcionam visibilidade em tempo real, permitindo identificar oportunidades de economia e melhorar a eficiência operacional.
Um Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS) atua como um verdadeiro centro de controle, reunindo todos os dados de frete em um só lugar. Ele facilita decisões financeiras com ferramentas de planejamento e comparação de tarifas. Essa centralização ajuda a identificar erros de cobrança e inconsistências nas faturas, além de oferecer informações detalhadas sobre rotas, transportadoras e modais. Dashboards de tarifas permitem uma análise completa dos custos, ajudando a escolher a transportadora mais adequada e econômica.
Com tudo em um único sistema, as empresas conseguem negociar melhor e reduzir despesas operacionais de forma mais assertiva.
Licitações bem estruturadas são uma excelente maneira de reduzir custos e otimizar negociações com transportadoras. Em vez de negociar individualmente com cada fornecedor, as empresas podem criar critérios claros e avaliar propostas de forma objetiva. Especificações detalhadas sobre rotas, volumes, prazos e requisitos de serviço permitem que as transportadoras apresentem ofertas mais precisas e competitivas.
Além disso, incluir indicadores de desempenho no processo, como pontualidade, integridade da carga e capacidade de rastreamento, facilita a escolha da melhor relação custo-benefício. A mensuração de desempenho também ajuda a implementar métricas padronizadas, tornando o processo mais eficiente.
Definir métricas claras é essencial para avaliar a eficiência das transportadoras, o cumprimento dos contratos e a qualidade das entregas. Sem esses indicadores, fica difícil identificar problemas recorrentes ou áreas que precisam de ajustes. As métricas devem incluir aspectos como:
Essas análises permitem uma avaliação objetiva do desempenho, além de facilitar discussões construtivas com os prestadores de serviço.
A padronização também é fundamental para auditorias de frete. Isso inclui identificar erros de cobrança e sobretaxas, além de analisar dados de rotas, modais e transportadoras para detectar tendências e oportunidades de melhoria. Esse cuidado garante que os contratos sejam seguidos à risca e que desvios sejam corrigidos rapidamente.
Com a aplicação dessas soluções, as empresas não apenas resolvem problemas imediatos, mas também criam uma base sólida para operações logísticas mais eficientes e preparadas para crescer. Processos automatizados, custos sob controle e métricas bem definidas permitem que o foco esteja em estratégias de longo prazo, em vez de apagar incêndios operacionais.
Com os desafios operacionais que as empresas enfrentam, adotar soluções digitais é um passo natural para transformar a gestão de frete. Essa mudança está eliminando gargalos, aumentando a precisão dos processos e oferecendo visibilidade completa em cada etapa. Isso permite que gestores tomem decisões mais informadas e mantenham um controle firme sobre custos e desempenho. Vamos entender como essas inovações funcionam na prática com a plataforma Tecnovia.
A Tecnovia reúne diversas funcionalidades integradas para resolver os principais desafios na gestão de contratos de frete. Ela combina auditoria automatizada de frete, rastreamento em tempo real, gestão do ciclo de vida dos contratos e monitoramento de desempenho em uma solução única.
Além disso, a plataforma oferece ferramentas para otimizar custos, comparando tarifas entre transportadoras e modais. Isso ajuda a encontrar as opções mais econômicas para cada tipo de carga, tudo em uma interface simples e integrada.
A automação transforma processos complexos em operações mais ágeis e eficientes. Na gestão de contratos de frete, ela traz vantagens importantes, como análises preditivas e monitoramento contínuo de desempenho, algo que os métodos manuais, como planilhas, não conseguem alcançar.
Essa abordagem também acompanha a tendência de digitalização na cadeia de suprimentos, proporcionando benefícios como maior precisão nos tempos de trânsito, melhor gestão de imprevistos e redução de atrasos. Os sistemas automatizados podem processar grandes volumes de dados e identificar padrões, permitindo ajustes estratégicos antes que problemas impactem as operações.
Com a integração de dados em tempo real e o uso de tecnologias avançadas, os processos tornam-se mais confiáveis. Isso não só reduz custos, mas também dá aos gestores a confiança necessária para tomar decisões estratégicas com mais segurança.
A gestão de contratos de frete no Brasil enfrenta desafios que afetam diretamente a competitividade das empresas. Para se ter uma ideia, os custos logísticos no país representaram 18,4% do PIB em 2023 – um número bem acima dos 7% a 8% registrados em países desenvolvidos. Isso significa que, com um PIB de R$ 3 trilhões no primeiro trimestre de 2025, os custos logísticos podem ultrapassar R$ 500 bilhões se essa proporção não mudar.
Nesse cenário, as soluções digitais oferecem uma saída estratégica. Elas automatizam processos manuais, diminuem custos e garantem auditoria e conformidade de forma eficiente. Por exemplo, plataformas digitais podem reduzir o trabalho manual em até 50%, além de melhorar a visibilidade dos custos. Com funcionalidades como auditoria automatizada e monitoramento em tempo real, essas ferramentas permitem que as empresas reajam rapidamente a variações de preços de combustível e pedágios.
Como o transporte rodoviário é a espinha dorsal da logística no Brasil, a gestão eficiente dos contratos de frete se torna essencial para manter a competitividade e a eficiência operacional. A digitalização da cadeia de suprimentos não apenas ajuda as empresas a reduzirem custos, mas também possibilita negociações mais vantajosas e a escolha de transportadoras mais eficientes. O resultado? Um impacto direto na lucratividade e na satisfação dos clientes – fatores indispensáveis para o crescimento no mercado logístico brasileiro.
A automação na gestão de contratos de frete simplifica processos ao centralizar e digitalizar todos os documentos, o que facilita buscas rápidas e organizadas. Essa abordagem reduz significativamente o risco de erros na análise e execução dos contratos. Ferramentas automatizadas também desempenham um papel importante ao realizar tarefas como conversão de moedas, tradução de contratos para o português brasileiro e monitoramento de prazos críticos, como renovações e ajustes de tarifas. Tudo isso contribui para maior precisão e conformidade.
Outro ponto positivo é a eficiência proporcionada por essas soluções, que adaptam os processos às especificidades do Brasil. Isso inclui o uso de formatos locais, como a moeda em reais (R$), datas no padrão dd/mm/aaaa e, claro, o idioma. Essa personalização torna a gestão mais eficiente e otimiza as operações logísticas.
As empresas de logística no Brasil lidam com uma série de desafios regulatórios que complicam suas operações diárias. Um dos maiores problemas é a burocracia excessiva, que não apenas consome mais tempo, mas também eleva os custos. Outro ponto crítico são os procedimentos alfandegários complexos, que frequentemente atrasam o transporte de mercadorias. Além disso, os requisitos rigorosos de regulamentação exigem que as empresas invistam mais em conformidade e na preparação de documentações detalhadas.
Essas dificuldades afetam diretamente a eficiência e a capacidade de competir no mercado. Por isso, buscar estratégias e ferramentas que simplifiquem os processos e assegurem o cumprimento das normas é indispensável. Uma alternativa prática e eficaz tem sido o uso de tecnologias especializadas, que ajudam a superar esses entraves e a melhorar a gestão logística.
As mudanças nos preços dos combustíveis e nas tarifas de pedágio afetam diretamente os custos logísticos, aumentando as despesas operacionais das transportadoras. O diesel, que compõe uma grande parcela dos custos no transporte rodoviário, é particularmente vulnerável a essas flutuações.
Além disso, o reajuste nas tarifas de pedágio eleva os custos das operações, o que pode acabar influenciando o preço final dos produtos e reduzindo as margens de lucro. Para lidar com esses desafios, é essencial implementar estratégias de planejamento e gestão de custos que tragam mais eficiência e permitam maior controle financeiro.
A automação na gestão de fretes otimiza processos logísticos, reduzindo custos e melhorando a eficiência operacional das empresas.
Automatizar a auditoria de fretes reduz custos e aumenta a eficiência, garantindo conformidade fiscal e minimizando erros operacionais.
A automação logística no Brasil pode reduzir custos em até 30% e atrasos em 58%, transformando a eficiência das operações com tecnologia avançada.
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